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Parceiros

O trabalho colaborativo está nas bases de atuação da ACT-Brasil. Acreditamos que a atuação coletiva permite a troca de conhecimentos e práticas, fortalece nossas capacidades e as estratégias de atuação e potencializa os resultados positivos das nossas ações.

Nossa atuação nos territórios é guiada pelo respeito aos modos próprios de governança dos povos indígenas e de outros povos tradicionais. Desenvolvemos parcerias com organizações de base, mas também trabalhamos com povos e comunidades que ainda não possuem entidade jurídica representativa, caso a demanda seja consentida coletivamente e possua o aval das lideranças.

Conheça alguns dos nossos parceiros:

Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia (COIAB)

A COIAB reúne, atualmente, organizações indígenas de 64 regiões de base, situadas nos nove estados da Amazônia brasileira, além de também compor instâncias de referência no movimento indígena brasileiro, como a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e a Coordenação das Organizações Indígenas da Bacia Amazônica (Coica).

O plano de trabalho entre a ACT-Brasil e a COIAB é direcionado a quatro objetivos primordiais, com atenção especial a um deles: colaborar para avanços na proteção dos povos indígenas isolados e de recente contato, com respeito à sua autonomia.

Também estão entre os objetivos a atuação conjunta visando o apoio à promoção da autodeterminação e ao fortalecimento da governança dos povos parceiros, a proteção, gestão, conservação e garantia dos seus territórios tradicionalmente ocupados, e a garantia e salvaguarda dos seus direitos constitucionais. Acesse o site da COIAB.

Associação Indígena Ulupuene (AIU), alto Xingu

 

A AIU é uma organização representativa dos interesses coletivos do povo Wauja da aldeia Ulupuwene, da Terra Indígena Batovi, que compõe o Território Indígena do Xingu. Criada em 2012, a associação é a parceira mais antiga da Amazon Conservation Team (ACT). A aldeia surgiu como estratégia de proteção territorial do povo wauja, contra o avanço do desmatamento no entorno ao território e das fazendas de monocultura de soja. 

O principal foco da parceria entre ACT-Brasil e AIU é no fortalecimento cultural, com o estímulo às práticas e conhecimentos tradicionais do povo wauja. Com o mesmo objetivo, também há o estímulo à transmissão geracional de conhecimentos entre o povo e sua articulação com outras organizações para a proteção de seu território ancestral.

Associação Indígena Moygu Ikpeng (AIMC), médio Xingu

A AIMC foi criada em 2002 por representantes do povo Ikpeng, também conhecido como Txicão, que habita o médio Xingu.

O principal objetivo da parceria entre ACT-Brasil e AIMC é a proteção territorial, com apoio às expedições de monitoramento na área que vai desde a aldeia Moygu até os limites do território indígena. E com o estabelecimento de estratégias e ações de combate às ameaças territoriais, como o desmatamento e a extração ilegal de madeira.

Associação dos Povos Indígenas Wayana e Apalay (APIWA)

A APIWA representa 190 famílias distribuídas em 23 aldeias às margens do Rio Paru d'Este, na porção oriental das Terras Indígenas do Complexo do Parque do Tumucumaque e Rio Paru d'Este, que ficam no extremo norte do estado do Pará.

Associação dos Povos Indígenas Tiriyó Kaxuyana e Txikitityana (APITIKATXI)

A APITIKATXI é a associação de base, que representa os interesses coletivos dos povos da Terra Indígena Parque do Tumucumaque. Seu escritório está localizado no Amapá, Macapá.

A Associação do Povo Ãwa (APÃWA) do Tocantins é uma organização de base representativa do povo Ãwa do Araguaia. Atualmente, o povo se encontra reunido no Acampamento Itaro, enquanto aguarda a homologação da Terra Indígena Taego Ãwa, seu território tradicionalmente ocupado. O acampamento fica na Terra Indígena Inãwébohona, localizada na Ilha do Bananal (TO).

O foco principal da parceria é o fomento ao fortalecimento político e cultural do povo, por meio do apoio à implementação e estruturação do acampamento, primeira área habitada coletivamente e em liberdade por este povo, desde o contato forçado na década de 1973. Também é meta do trabalho em parceria o reflorestamento de área degradada na região e entorno, visando a conservação da biodiversidade local como estratégia de proteção do território habitado também por povos isolados.